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Mensagem por Admin Dom Nov 20, 2011 9:08 pm

Vinícius Villela Penna

1)
A taxa de câmbio mostra qual a relação de troca entre uma moeda e outra dessa forma o tipo da política de taxa de câmbio vai influenciar diretamente nas contas intermonetárias conseqüentemente no balança de pagamentos . Existem três formas diferentes de câmbio são elas fixo, flutuantes e bandas cambiais. Adotada uma política de câmbio fixo o Bacem tenta manter em paridade a moeda nacional e a moeda de referência internacional, o câmbio flutuante é caracterizado por ajustar-se de modo a equilibrar o mercado de divisas, por fim o regime de bandas cambiais se assemelha bastante ao de câmbio fixo, entretanto não é estipulado um valor fixo e sim uma margem de variação aceitável para a diferença entre os valores das moedas. Para não me alongar muito apenas me atentarei a analisar as situações em caso de moeda valorizada ou desvalorizada.
No capítulo 9 da sétima edição do livro Economia Brasileira Contemporânea os autores definem jurus como “Os jurus é o que se ganha pela aplicação de recursos durante um determinado período de tempo, ou, alternativamente, aquilo que se paga pela obtenção de recursos de terceiros (tomada de empréstimo) durante determinado período de tempo.”
A tributação é um valor cobrado à pessoa física ou jurídica de modo legal e de forma intimatória como, por exemplo, multas, impostos e taxas.
Agora realizarei um breve comentário de como as variáveis de política econômica anteriormente citadas podem influir, positiva ou negativamente na participação de certas contas no balanço de pagamentos.
Começando pela balança comercial que é constituída praticamente apenas pela dedução dos valores das importações sobre as importações, me atentarei em explicar cada uma das duas contas e posteriormente a relação de uma com a outra.
Iniciando então pelo câmbio relacionado às importações, um cambio valorizado, onde a moeda nacional está forte em relação à moeda de conta internacional temos um grande incentivo à importação, fazendo com que a participação dessa conta no balanço de pagamentos aumente, entretanto quando o contrário ocorre, há uma tendência à diminuição das importações pois o produto estrangeiro tende a ser mais caro no território nacional. Já pela ótica da exportação a relação é inversa, quando temos um cambio valorizado há um a essa venda, mas quando temos um cambio valorizado, sem dúvidas, haverá um incentivo à realização de exportações.
Segundo Luciano Nakabashi e Marcio José Vargas da Cruz “Existe uma relação negativa entre taxa de juros e crescimento econômico. Como o setor exportador também faz parte da economia, espera-se que ele também seja prejudicado pelos juros altos. Esse fator é mais importante quanto maior for a restrição que os exportadores têm ao crédito externo, pois os produtores nacionais concorrem com produtores estrangeiros que têm acesso a financiamento a taxas relativamente mais baixas. Desse modo, o nível dos juros afeta a economia como um todo e, conseqüentemente, o setor exportador. Da mesma forma que afeta negativamente nesse caso, afeta positivamente caso contrário.”
Com relação as taxas é evidente que uma taxa de importação alta faz com que o produto estrangeiro fique menos competitivo no mercado nacional e por tanto, desestimulando as importações, sendo assim a cobrança de taxas pela entrada de produto do exterior no mercado nacional desestimula essa entrada o que significa em diminuição das importações. Essa é uma importante tática de protecionismo praticada freqüentemente e por muitos países.
Partindo agora para a análise de uma terceira subconta do balanço de pagamentos os Empréstimos Intercompanhias. Segundo o ministério da fazenda “os empréstimos intercompanhias compreendem os créditos concedidos pelas matrizes, sediadas no exterior, a suas subsidiárias ou filiais estabelecidas no país.”
Dessa forma, considerando apenas o tipo mais comum dessa transação, a da tomada de empréstimos pelas filiais de sua matriz e que as primeiras se situam no território nacional e que o credor está no exterior, tem-se que esse tipo de transação torna-se mais freqüente quando o cambio está desvalorizado, pois uma pequena quantidade de unidades monetárias emprestada torna-se um valor maior para devedor, da mesma forma quando os juros internos são maiores que o do empréstimo por essa via, tem-se uma tendência A utilização desse recurso, por outro lado quando há uma tributação elevada sobre os Empréstimos Intercompanhias é previsível uma diminuição do volume dessas.


2)
a) Os Meios de Pagamentos são moeda e quase moedas divididos por nível de liquidez. O mais líquido é M1 que é a moeda propriamente dita, já os outros são quase moedas, ou seja, podem com grande facilidade transformar-se em moeda, mas não o são. M1 é o mesmo que papel moeda em poder do público (PMPP) somado aos depósitos à vista (conta corrente), já M2 corresponde a M1 mais depósitos especiais remunerados mais depósitos de poupança mais títulos emitidos por instituições depositárias pro sua vez M3 é M2 mais as quotas de fundos de renda fixa mais operações compromissadas registradas no Selic por fim M4 é M3 mais títulos públicos de alta liquidez.
b) A monetização é o aumento da participação do PMPP no mercado que é caracterizado por um aumento de liquidez, por sua vez a desmonetização é justamente o contrário, ou seja, uma tendência ao investimento em artigos que podem gerar rendimento. Num quadro de inflação baixa é de se esperar uma economia mais monetizada a final existe uma confiança na moeda e essa é estável, já quando existe uma clara aceleração inflacionária os agentes tendem a investir em artigos rentáveis, por tanto menos líquidos, a moeda sendo totalmente líquida desvaloriza muito rápido, o que não ocorre com os outros artigos.
c) Baseado no livro de economia brasileira contemporânea, “Ao realizar um empréstimo, não ocorre uma diminuição dos direitos que os depositantes tem sobre o bancos. Assim, ao emprestar, os bancos estão criando meios de pagamentos adicionais, pois transfere-se poder de compra do tomador sem reduzir a quantidade a disposição dos depositantes. Pode-se com base nesse processo, deduzir a capacidade de criação de moeda pelos bancos comerciais, a partir da moeda emitida pelo Banco Central, definindo-se assim o chamado multiplicador monetário.” Ou seja, os bancos podem criar moeda a partir da moeda emitida pelo Bacen.
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